Integrar os ecossistemas de inovação de Santa Catarina com os do exterior é o foco do programa Boston Innovation Gateway, do IXL Center, que recebeu missão empresarial da Colômbia na última semana. Além da integração, a série de visitas de quatro dias resultou no encaminhamento de negócios com algumas empresas, como RD Station, Exact Sales e Pollux, informa o gestor do programa pelo IXL Center, Manuel Mendes.

Em Florianópolis, o grupo de 10 empresários colombianos visitou a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), o Sapiens Parque, empresas de tecnologia e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A missão incluiu também o Ágora Tech Park, em Joinville e Balneário Camboriú.
Conforme Mendes, o objetivo é integrar polos de tecnologia e inovação para elevar a internacionalização da economia e atrair investimentos. Quem articula o programa em SC é o presidente do Sapiens Parque, 
Daniel Leipnitz, ex-presidente da Acate. Na Fiesc, o grupo foi recebido pelo diretor de Inovação e Competitividade, José Eduardo Fiates, e a presidente da Câmara de Comércio Exterior, Maria Teresa Bustamante, que é colombiana.

- A gente vai começar a fazer esse trabalho de conexão de ecossistemas não só com a Colômbia, mas também com os Estados Unidos, Itália e outros países. Em junho, vamos levar, através da Fiesc, um grupo de industrias para Bolonha, Itália – adianta Mendes.
Segundo ele, essa missão da Colômbia foi o projeto-piloto do programa e superou expectativas. Haverá uma próxima rodada e novembro, com agendas temáticas para negócios. Conforme o gestor da IXL, entre os diferenciais de Santa Catarina que surpreenderam os colombianos estão as belezas naturais do Estado, a descentralização dos polos de tecnologia em diversas cidades do Estado e o novo modelo joinvilense.
- Existe uma especificidade em relação ao ecossistema de Santa Catarina que é o seguinte: Joinville, antes era um grande parque industrial no Perini, como todos os outros que existem no Brasil e no mundo. Mas a partir do momento que eles colocaram o Ágora dentro e conectaram a universidade e a inovação com as indústrias – a economia real – isso tornou o ecossistema de Joinville único – conclui Mendes.